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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sintomas da Trombose Venosa Profunda

A Trombose Venosa Profunda, dependendo de sua localização, pode causar dor na musculatura posterior da perna, na coxa ou na região inguinal; no entanto, por vezes ela evolui assintomaticamente.
Nos membros superiores, a dor limita-se ao braço e antebraço. Há apenas uma pequena correlação entre a extensão e localização do processo trombótico e o local da dor. Embora a dor seja usualmente limitada à panturrilha nas tromboses de veias de perna, quando o acometimento é de veias mais proximais, a dor pode apresentar-se difusa ou em qualquer segmento do membro, raramente sendo muito intensa. Habitualmente é referida como queimação, cãibra ou sensação de peso, tendo caráter insidioso e intensidade variável, mais branda com o repouso e mais intensa com o esforço. O exame do membro pode revelar dor em pontos específicos de trajetos venosos à palpação. O sinal da dorsiflexão dolorosa (Homans) é de baixa sensibilidade e especificidade, sendo sua presença ou ausência inexpressivas. Quando presente, o edema unilateral ou assimétrico é o melhor sinal de Trombose Venosa Profunda.
Edemas bilaterais estão, mais comumente, relacionados a doenças sistêmicas, exceção feita à trombose da veia cava inferior. Na maioria das vezes, o edema fica restrito ao tornozelo na trombose de veias da panturrilha. Nos casos de trombose ilíaco-femoral o edema pode acometer todo o membro; nesta condição pode aparecer o quadro de phlegmasia alba dolens, onde, ao lado do edema difuso, há também palidez cutânea acentuada da extremidade decorrente de espasmo arterial. O comprometimento das veias musculares da panturrilha torna a musculatura mais túrgida, fato perceptível à palpação da região com o joelho fletido (sinal da bandeira). Apesar de pouco comum, a distensão do sistema venoso superficial no território da obstrução pode ser perceptível à visualização direta. É mais comum em região pré-tibial (veias sentinelas de Pratt), em regiões inguinais e supra-púbica nas tromboses de território ilíaco-femoral e no ombro nas oclusões de veia subclávia.
Cianose cutânea pode ser observada em extensão variável dependendo da localização e do comprometimento da trombose. Em casos mais graves onde há trombose venosa extensa, atingindo inclusive as vênulas e capilares venosos, aparece o quadro de phlegmasia cerulea dolens, que se caracteriza por cianose, petéquias, diminuição de pulsos e síndrome compartimental.
Pode ocorrer choque por represamento de parte da volemia e edema intersticial e, em casos mais graves, gangrena venosa, com alta taxa de mortalidade e de amputações. Do ponto de vista geral, pode ocorrer febre baixa e mal estar inespecífico, além de aumento da temperatura do membro afetado.
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